Reciclável e reciclabilidade são duas palavras usadas em contextos parecidos, mas têm significados bem diferentes! Por exemplo, existem resíduos que são recicláveis, mas não têm reciclabilidade.
Para evitar confusões, precisamos entender o que cada um quer dizer. Vamos lá?
Reciclável e reciclabilidade
Um material reciclável é aquele que, por meio da reciclagem, pode ser transformado em um novo produto.
O processo é uma alternativa para completar a economia circular, tratando os resíduos sólidos e reduzindo o uso de recursos naturais. Além disso, também é uma atividade que gera empregos e renda.
Porém, isso não garante que esse objeto será reaproveitado, porque é necessário que haja reciclabilidade. Esse termo é usado para definir o potencial que os materiais têm de passar pelo processo.
Enquanto alguns itens passam por jornadas simples, outros exigem ações muito mais complexas (como altos custos de reciclagem ou dificuldade de armazenamento nos galpões, por exemplo).
Ou seja, para que um produto reciclável seja efetivamente reciclado, as condições que envolvem o processo precisam ser favoráveis. Caso contrário, a cadeia de profissionais não vai se interessar por recolher os resíduos e a indústria não terá insumos para executar. É assim que entendemos se o item tem reciclabilidade ou não.
E por que precisamos entender esses conceitos? Para melhorar a gestão que fazemos dos resíduos! Desde pesquisar sobre a reciclabilidade do material no país até escolher as opções mais amigáveis nas prateleiras.
Mas não para por aí. Também é importante para aprendermos a cobrar os fabricantes não apenas a cumprir a Política Nacional dos Resíduos Sólidos e se responsabilizar por toda a vida útil dos seus produtos, como pelas escolhas que ele faz, sendo as mais sustentáveis (embalagens com circularidade, etc.).
Resíduos sólidos: como descartar?
No geral, a sociedade conhece a reciclagem pelas lixeiras coloridas que encontramos nos estabelecimentos, específicas para o descarte de papel, plástico, alumínio e metal. Mesmo entre eles, alguns apresentam maior reciclabilidade, como o alumínio, que já é 100% reaproveitado no Brasil.
Mas existem outros tipos de resíduo para os quais precisamos nos atentar. O lixo eletrônico é um deles!
Todos os eletrônicos podem ser reciclados!
É isso mesmo! Se um produto que vai na tomada ou usa pilha/bateria não funciona mais e não tem conserto, agora ele é lixo eletrônico. O jeito certo de descartar o item não é como o que mencionamos acima, já que não existe uma lixeira específica para ele.
Esses resíduos, que englobam eletroeletrônicos, baterias, pilhas e lâmpadas LED pós-consumo também não podem ser deixados no lixo comum ou na coleta seletiva tradicional, tá bom?
A maneira certa é procurar os Pontos de Entrega Voluntária destinados para esse tipo de resíduo. Eles estão, normalmente, em lojas do varejo e espaços com grande movimentação. Outra possibilidade é buscar os ecopontos das prefeituras, que costumam disponibilizar os coletores para os cidadãos.
Caso não encontre o que procura, você pode solicitar o orçamento para uma coleta em casa, serviço que recolhe os itens na sua residência.
Existem muitos desafios para que a reciclagem de eletroeletrônicos e pilhas/baterias evolua. O caminho ideal é fazer com que a ação se transforme em um hábito! Se cada um fizer sua parte (consumidores, indústria, governo, varejo), os resultados vão melhorar.
Saiba mais sobre a reciclagem de eletroeletrônicos no nosso canal. Confira!