Green Eletron reciclou quase 4,5 mil toneladas de eletroeletrônicos e pilhas em 2023

Superando mais uma vez os objetivos anuais, em 2023 foram recolhidas e enviadas pela Green Eletron, para a reciclagem, 4.279 toneladas de equipamentos eletroeletrônicos e mais de 161 toneladas de pilhas e baterias. É o terceiro ano consecutivo em que valem as metas estabelecidas pelo Acordo Setorial (em vigor desde 2021), todos com resultados de sucesso no sistema coletivo desenvolvido pela entidade, que conta, hoje, com 114 empresas do setor associadas.

Novos pontos de coleta 

Houve também a ampliação da quantidade de cidades atendidas pela organização por meio da instalação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), para além da meta geográfica definida por lei. Com isso, fecharam o ano passado com 1.282 coletores disponíveis em 305 municípios, em todos os estados do Brasil. Além disso, a entidade já conta mais de 8 mil PEVs exclusivos para pilhas e baterias. No total, a Green Eletron disponibiliza quase 10 mil PEVs no país, facilitando o acesso da população aos pontos de descarte.

Campanhas e conscientização

“O resultado só foi possível graças às diversas campanhas de coleta em parceria com prefeituras e empresas de diferentes segmentos e também às ações de conscientização do consumidor, realizadas pelo movimento Eletrônico Não é Lixo, que atua em diversos canais, como redes sociais e imprensa, levando informações de qualidade e dicas para a população”, comemora Ademir Brescansin, gerente executivo da Green Eletron.

Legislação

O Acordo Setorial para a Logística Reversa de Eletroeletrônicos e seus acessórios foi assinado em 2019 e transformado no Decreto Federal nº 10.240 em 2020. Dessa forma, as companhias do setor devem, desde 2021, coletar e destinar corretamente uma porcentagem, em peso, do que colocaram no mercado em 2018, ano definido como base. Em 2023, a meta era de 6% e cresce progressivamente até chegar a 17% em 2025. Para os anos posteriores, o texto deve receber aditivos definindo novas diretrizes.

O sucesso do trabalho não acontece apenas pela participação das empresas e o esforço da entidade gestora. A população está evoluindo sua consciência ambiental e entendendo que faz parte da logística reversa, já que o processo não acontece sem a entrega dos aparelhos após o consumo. Isso mostra que a logística reversa precisa da participação de todos os elos para funcionar.

Entre as vantagens da destinação correta de um volume expressivo de resíduos eletrônicos como o de 2023, há o aspecto ambiental, já que os insumos voltarão à cadeia produtiva e não acabarão em locais inadequados, o social, movimentando o setor e gerando renda para os profissionais e suas famílias, e, ainda, o econômico, já que estimula o mercado como um todo.

Conheça o Movimento Eletrônico Não É Lixo:

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