No Brasil, o Dia Nacional da Conservação do Solo é celebrado em 15 de abril, com o intuito de promover a reflexão e a ação em torno de práticas sustentáveis que preservem a saúde desse recurso natural essencial à vida, mas frequentemente negligenciado.
Quando se fala em proteger o solo, é comum pensarmos em agricultura sustentável ou reflorestamento. Mas há outro ponto que também exerce grande influência nesse processo: o descarte correto de resíduos sólidos, especialmente dos lixos eletroeletrônicos.
Neste artigo do Blog, vamos mostrar como essa conexão é mais importante do que você imagina. Boa leitura!
A conservação do solo é o conjunto de práticas para proteger, recuperar e manter as características físicas, químicas e biológicas do solo. Em outras palavras, é a maneira de garantir que esse recurso continue fértil, saudável e produtivo — não só para fins agrícolas, mas também para manter o equilíbrio ambiental.
Sem práticas de conservação, o solo pode se degradar por processos como a erosão e compactação, além da contaminação por resíduos descartados inadequadamente. As consequências são graves: perda de nutrientes, prejuízos à agricultura, poluição dos recursos hídricos, perda da biodiversidade e desequilíbrio nos ecossistemas.
Para fins de exemplo, um relatório da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema (IPBES), da Organização das Nações Unidas (ONU), defende que os benefícios da conservação do solo são 10 vezes superiores aos custos para a restauração das áreas.
Por isso, essa é uma responsabilidade coletiva que vai além do campo. Ela está relacionada a decisões diárias, inclusive no ambiente urbano, como a forma como descartamos nossos resíduos.
Os resíduos eletroeletrônicos, como celulares, carregadores, notebooks, fones de ouvido e pilhas, fazem parte do nosso dia a dia e otimizam muitas de nossas tarefas cotidianas. Mas, quando descartados de forma incorreta — no lixo comum ou em terrenos baldios, por exemplo —, eles podem gerar uma série de problemas ambientais.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, isso acontece porque se desmontados sem critérios de segurança, esses itens passam a contaminar o solo e, posteriormente, podem infiltrar-se nos lençóis freáticos. O processo compromete a fertilidade do solo e a qualidade da água, afetando tanto os ecossistemas quanto a saúde humana.
Em casos de queima descontrolada de e-lixo, a poluição atmosférica também pode ser outro problema por gerar grandes quantidades de CO2, contribuindo para a aceleração do aquecimento global.
Vale destacar que a decomposição do lixo eletroeletrônico pode levar séculos, entre 100 e 500 anos, liberando lentamente diferentes componentes. É por isso que o descarte consciente é uma das principais medidas para evitar a degradação do solo.
Na prática, a reciclagem permite que os componentes presentes nos aparelhos, sejam separados e reinseridos em diferentes cadeias produtivas. Um celular, por exemplo, pode dar origem a peças para a indústria automobilística ou de construção civil.
Já os materiais que não podem ser reaproveitados são encaminhados para tratamentos seguros, que evitam danos ao meio ambiente.
Essa matéria da CNN explica no detalhe como funciona o processo. Veja só:
Reciclar não precisa ser complicado, e quando o assunto é lixo eletroeletrônico, trabalhamos justamente para simplificar esse processo.
A Green Eletron desenvolve iniciativas que aproximam o descarte correto do dia a dia das pessoas por meio dos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), que estão estrategicamente distribuídos em locais de fácil acesso, como supermercados, shoppings e estabelecimentos comerciais.
A ideia é clara: informar, facilitar e mostrar que pequenas atitudes têm grande impacto.
Quer saber por onde começar? Em nosso site, você encontra facilmente o ponto de coleta mais próximo e todas as informações para fazer sua parte. Afinal, conservar o solo também passa pelas suas escolhas no dia a dia.