O descarte incorreto de pilhas e baterias causa sérios danos ao meio ambiente e à saúde humana. Um dos motivos é que as pilhas e baterias que não estão de acordo com a legislação brasileira, podem conter metais pesados, como mercúrio, chumbo e cádmio, que contaminam o solo, a água e os alimentos quando jogados no lixo comum. Além disso, as pilhas e baterias não são biodegradáveis, permanecendo na natureza por décadas.
Por isso, entender os riscos e fazer o descarte correto é fundamental para evitar impactos ambientais graves e proteger a saúde das pessoas. Este é o assunto do nosso artigo! Boa leitura!
Além da contaminação direta do solo e da água, o descarte incorreto de pilhas e baterias traz outros efeitos importantes que merecem atenção:
1. Aumento da pegada de carbono
A produção de pilhas e baterias envolve processos industriais intensivos, que consomem grandes quantidades de energia e recursos naturais. Metais como lítio, zinco, chumbo e cádmio precisam ser extraídos da natureza, o que gera impactos ambientais e altas emissões de dióxido de carbono (CO₂).
Quando esses materiais não são reciclados, o ciclo se reinicia: novas matérias-primas são extraídas, novas pilhas são produzidas e, consequentemente, mais carbono é liberado na atmosfera.
O descarte incorreto impede o reaproveitamento desses elementos, aumentando a necessidade de produção do zero. Isso contribui diretamente para a elevação da pegada de carbono global. Em um contexto de crise climática, essa prática torna-se ainda mais preocupante, pois agrava o aquecimento global e os efeitos das mudanças climáticas.
2. Dificuldade na mineração urbana
A chamada “mineração urbana” é a prática de recuperar materiais presentes no lixo eletrônico, como metais e componentes químicos. Porém, quando pilhas e baterias são descartadas de forma inadequada (especialmente em lixo comum), elas se misturam a resíduos orgânicos e outros rejeitos. Essa mistura dificulta o processo de triagem, tornando mais caro e complexo o reaproveitamento dos materiais.
Além disso, essas substâncias podem vazar e contaminar o ambiente ao redor, inviabilizando a recuperação segura dos elementos recicláveis. Com isso, perde-se a oportunidade de transformar resíduos em matéria-prima para novos produtos, o que seria um passo importante em direção à economia circular. O resultado é um desperdício de recursos e um obstáculo à sustentabilidade urbana.
3. Pressão sobre os aterros
Na América Latina, 97% do lixo eletrônico não é descartado corretamente, segundo dados da ONU. Esse número inclui pilhas e baterias, que acabam em lixões ou aterros comuns.
O resultado é o acúmulo de resíduos, que eleva o volume de lixo urbano e pressiona ainda mais a capacidade dos aterros. Com isso, cresce o risco de contaminação ambiental e de problemas para a gestão de resíduos nas cidades.
A boa notícia é que já existem soluções práticas e acessíveis para esse problema. A Green Eletron é uma gestora de logística reversa que atua em todo o Brasil com o recolhimento de lixo eletroeletrônico, pilhas e baterias.
A empresa opera dentro das diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e conta com milhares de pontos de coleta espalhados pelo país. O processo é simples:
Com essa ação, você ajuda a manter metais pesados fora da natureza e ainda fortalece a economia circular, um modelo que reaproveita recursos e reduz a geração de resíduos.
Descartar pilhas e baterias corretamente não é apenas uma questão ambiental. É um compromisso com a saúde pública, com o futuro das próximas gerações e com o uso consciente dos recursos naturais.
E o melhor: é fácil, rápido e gratuito.
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