A era da tecnologia trouxe para o mundo mais um problema: os resíduos eletrônicos, ou lixo eletrônico, como são mais popularmente conhecidos.
Ou seja, quando um equipamento eletrônico ou elétrico perde sua capacidade de nos ajudar (seja pela perda de sua utilidade, por causa de mudanças na sociedade ou por não funcionar mais), é necessário fazer o descarte dele.
Apenas no ano de 2019, o mundo viu 53,6 milhões de toneladas de aparelhos eletroeletrônicos sendo descartados (um crescimento de 21% nos últimos 5 anos!). Dessa quantidade, apesar de tudo poder ser reciclado, apenas 17,4% se tornaram matéria-prima novamente para outros produtos.
E o resto? Infelizmente foram descartados da forma incorreta e foram parar em aterros sanitários ou lixões irregulares, principalmente em países pobres, afetando a saúde dos seres humanos nesses locais e até mesmo podendo contaminar o meio ambiente.
Quais países geram mais lixo eletrônico no mundo?
O tema merece ainda mais atenção e destaque ao considerarmos que o Brasil foi o quinto país que mais gerou lixo eletrônico no mundo em 2019. Os dados, divulgados anualmente pela Universidade das Nações Unidas em parceria com diversos órgãos internacionais, fazem parte do relatório The Global E-waste Monitor 2020.
Segundo o relatório, o Brasil gerou mais de 2 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2019, ficando atrás apenas da China (10,1 milhões de toneladas), EUA (6,9 milhões de toneladas), Índia (3,2 milhões de toneladas) e Japão (2,5 milhões de toneladas). Se considerarmos apenas os países da América Latina, o Brasil é o primeiro no ranking dos geradores.
Ásia e América são os continentes que mais descartaram resíduos eletrônicos em 2019. Cerca de 24,9 milhões de toneladas no continente asiático, contra 13,1 milhões de toneladas do continente americano.
Iniciativa brasileira
Para contribuir com a diminuição da geração anual de lixo eletrônico e, consequentemente, menos extração de matérias-primas da natureza, a Green Eletron, maior gestora brasileira sem fins lucrativos para a logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas de uso doméstico que não têm mais utilidade, tem trabalhado desde 2017 ajudando a mudar este cenário no nosso país.
Entre suas atividades, estão a de promover o descarte responsável desse tipo de material, por meio de ações com a população e com o governo, auxiliar empresas a tratarem corretamente seus resíduos e incluir os consumidores no ciclo da logística reversa.
Que tal juntar-se a nós nesta causa, ajudando a dar uma destinação correta às pilhas e resíduos eletrônicos, contribuindo, assim, de forma efetiva para a preservação do meio ambiente? Quando tiver algum equipamento eletrônico danificado ou que não tem mais utilidade, acesse aqui e veja o local mais próximo onde você poderá encaminhá-lo.
Agora, se você quer descartar pilhas e baterias usadas que não têm mais nenhuma utilidade, basta consultar o local mais próximo aqui.
1 Comentário
Mãe
Amei esse site,me ajudou muito no trabalho de informática que estou fazendo