Nós possuímos coletores distribuídos em todo o país. Para encontrar o ponto de entrega mais próximo de você, acesse:

Onde Descartar Eletroeletrônicos – https://greeneletron.org.br/localizador 

Onde Descartar Pilhas e Baterias Portáteis – https://sistema.gmclog.com.br/info/green

Caso prefira, você pode solicitar uma coleta em casa. Veja como em https://greeneletron.org.br/coleta-em-casa.

Os eletroeletrônicos, pilhas e baterias portáteis recebidas em nossos pontos de entrega são encaminhados para operadores de manufatura reversa, homologados pela Green Eletron, que estão distribuídos em todo o país. Os operadores realizam a triagem e descaracterização dos resíduos, os encaminhando para recicladores que transformam esses resíduos em novas matérias-primas, que podem ser reinseridas na cadeia produtiva. 

Podem ser descartados em nossos coletores, eletroeletrônicos, pilhas alcalinas, pilhas comuns de zinco-manganês, pilhas recarregáveis e baterias portáteis.  

Você pode consultar a lista completa de eletroeletrônicos aqui – https://greeneletron.org.br/lista-completa – ou no Anexo I do Decreto Federal n° 10.240/20.

Vale lembrar que existem parceiros com coletores de mesa que recebem exclusivamente pilhas e baterias portáteis, mas todo coletor de eletroeletrônicos pode receber pilhas e baterias portáteis. 

A Green Eletron não compra ou vende eletroeletrônicos. Nós realizamos a coleta e o transporte de produtos eletroeletrônicos descartados por consumidores e damos a destinação ambientalmente adequada.

Não! As lâmpadas possuem um sistema de logística reversa independente previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal n° 12.305/10). Para encontrar um ponto de entrega deste tipo de resíduo você pode consultar a entidade gestora de logística reversa responsável, a Reciclus – https://reciclus.org.br/.

O sistema de logística reversa da Green Eletron é focado no descarte de materiais de consumo doméstico, portanto não emitimos certificados para pessoas jurídicas. 

No caso de parceiros PEV, a Green Eletron fornece uma Declaração de Coleta para comprovar a participação no programa de logística reversa.

Para saber como ser um parceiro acesse aqui. 

Vale lembrar que nossos parceiros podem ser do Programa Descarte Green ou do Programa Green Recicla Pilhas. 

Nossos pontos de entrega voluntária recebem as pilhas alcalinas (NCMs 8506.10.10), as pilhas comuns de zinco-manganês (NCMs 8506.10.20), as pilhas recarregáveis (NCMs 8507.80.00 e NCMs 8507.40.00) e as baterias portáteis (NCMs 8506.10.30, NCMs 8506.50.10 e NCMs 8506.50.90).

Não! As baterias de chumbo-ácido possuem um sistema de logística reversa independente e você pode encontrar o ponto de entrega mais próximo no site do Instituto Brasileiro de Energia Reciclável – IBER – https://iberbrasil.org.br/.

Não é recomendado realizar o descarte de baterias de lítio soltas devido ao risco de explosão, portanto, só aceitamos baterias de lítio que estejam no interior de aparelhos eletroeletrônicos e não possam ser removidas. 

Sim! Antes de você descartar em nossos coletores, recomendamos que você faça o backup das informações salvas em seu dispositivo e, em seguida, apague todos os dados (logins e senhas, por exemplo). Você também deve retirar cartões de memória e SIM/Chip. 

Essas ações já garantem que você não perderá dados confidenciais e sigilosos, mas, para que fique ainda mais tranquilo: todos os eletroeletrônicos coletados são encaminhados para operadores de manufatura reversa, que passam por uma auditoria pela Green Eletron, onde são descaracterizados e enviados para reciclagem.

Caso você não tenha fácil acesso a um ponto de entrega, a Green Eletron oferece a modalidade de Coleta em Casa junto aos nossos operadores parceiros. O serviço de coleta é realizado com data e horário previamente agendado e pode ser gratuito dependendo da região. 

Que tal unir a família, vizinhos e a comunidade para juntar eletroeletrônicos, pilhas e baterias para o descarte correto? Essa pode ser uma alternativa interessante para aproveitar a viagem até um ponto de entrega! 

A Green Eletron tem o objetivo de apoiar as empresas no cumprimento da Lei Federal n° 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS) por meio da criação de um sistema coletivo que operacionaliza a logística reversa e a torna mais eficiente e econômica para suas empresas associadas.

Assim, em vez de cada empresa gerenciar o próprio sistema de logística reversa, a GREEN Eletron faz isso de forma coletiva e ainda representa as empresas associadas nas negociações com os governos.

Sim, a logística reversa se torna obrigatória com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal n° 12.305/10) para fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 

Para se associar, basta preencher o formulário de adesão. Fabricantes, importadores e, distribuidores e comerciantes de eletroeletrônicos, pilhas e baterias portáteis que atuam no mercado brasileiro são elegíveis para participar.

Sim, é prevista a aplicação de multas e outras penalidades para quem descumprir as obrigações previstas no sistema de logística reversa, conforme o Decreto Federal n° 10.936/22 e o Decreto Federal n° 6.514/08.

A logística reversa é um conjunto de ações e procedimentos que permitem a coleta de produtos e embalagens pós-consumo e garantem a destinação ambientalmente adequada desses resíduos, como, por exemplo, através do reaproveitamento e reinserção na cadeia produtiva. 

Para que o sistema de logística reversa funcione, é necessário que todos os atores envolvidos ao longo do ciclo de vida dos produtos — fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores — sejam responsáveis pelo descarte correto e o reaproveitamento dos resíduos. 

Para exemplificar a responsabilidade compartilhada entre os atores, no caso de eletroeletrônicos, pilhas e baterias, o consumidor tem o dever de encaminhá-los para Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), que são estabelecimentos, usualmente do comércio, que recolhem esses produtos pós-consumo. 

Após a coleta, os produtos são encaminhados para operadores de manufatura reversa que realizam sua triagem e descaracterização e enviam às recicladoras, onde os resíduos são transformados em novas matérias-primas, reinseridas à cadeia produtiva. Assim, a logística reversa promove a economia circular, contribuindo para um futuro mais responsável e equilibrado.

A mineração urbana é a transformação de produtos pós-consumo em matéria-prima, com o objetivo de ser reutilizada na produção de novas mercadorias, evitando a necessidade da extração da natureza. Colocando de forma simples, a mineração tradicional tira minerais da terra, enquanto a mineração urbana recicla e coloca novamente em circulação materiais que foram descartados pelos consumidores e iriam ser dispostos em aterros sanitários. As duas podem fornecer metais ferrosos e não-ferrosos (ferro, ouro, prata, alumínio, cobre, etc.), plástico, vidro, e outras matérias-primas, para diversas indústrias.

De acordo com o The Global E-Waste Monitor, em 2022, foram gerados 62 milhões de toneladas de produtos eletroeletrônicos no mundo, sendo que o Brasil foi responsável pela geração de 2,4 milhões de toneladas. A previsão é que o volume, que já é enorme, cresça mais nos próximos anos, tornando a gestão destes resíduos um desafio ainda mais importante. O descarte incorreto de produtos eletroeletrônicos, pilhas e baterias portáteis pode causar a contaminação do solo, da água e danos à saúde, especialmente pelos metais pesados que podem ser encontrados na composição desses produtos. 

Ao serem recolhidos em um sistema de logística reversa, esses resíduos são reciclados, possibilitando o reaproveitamento de seus materiais em outros ciclos produtivos da indústria, evitando uma série de impactos socioambientais negativos. 

O Governo tem diversas responsabilidades em relação à logística reversa, dentre elas, a coordenação e o monitoramento dos sistemas de logística reversa, a fiscalização para garantir que os fabricantes, distribuidores, importadores, comerciantes e consumidores estão cumprindo suas obrigações legais e a promoção da educação ambiental junto às empresas e entidades gestoras.

A economia circular é um sistema produtivo alternativo à economia linear que se baseia em extrair-produzir-descartar. Enquanto o sistema linear extrai recursos naturais finitos de forma insustentável e gera grandes volumes de resíduos pós-consumo, a economia circular propõe que a concepção de produtos considere as fontes fornecedoras de matéria-prima e a composição para que possam ser reaproveitados pós-consumo. 

Desta maneira, após o uso pelo consumidor, o produto pode ser destinado à reciclagem, onde será transformado em uma nova matéria-prima, que será reinserida na cadeia produtiva, gerando um novo produto, formando um ciclo sustentável e responsável.