Veja 3 mitos sobre reciclagem de lixo eletroeletrônico
Já imaginou um planeta coberto por montanhas de celulares, computadores e pilhas descartados? Sem a reciclagem de lixo eletroeletrônico, esse cenário não estaria tão distante. Apesar da importância desse processo para o meio ambiente, ainda existem muitas dúvidas e desinformação.
Para fins de exemplo, a pesquisa “Resíduos eletrônicos no Brasil” de 2023 indica que apenas 25% dos entrevistados sabem que todos os eletroeletrônicos podem ser reciclados, o que reforça a necessidade de esclarecer mitos e verdades sobre o tema.
Por isso, preparamos este artigo para te ajudar a entender o que é fato ou fake na logística reversa de elétricos e eletrônicos! Boa leitura.
Mito 1: Produtos eletrônicos e elétricos não são recicláveis
Fake! A reciclagem de eletroeletrônicos, se realizada da forma correta, é totalmente possível e faz parte do conceito de logística reversa, promovendo um novo ciclo produtivo adequado aos equipamentos descartados.
Além disso, também integra a prática da mineração urbana, que reaproveita materiais como metais, plásticos e vidros, evitando assim a extração de novos recursos naturais.
Um exemplo prático disso é a extração de cobre de placas de circuitos, que é reaproveitado na fabricação de novos dispositivos eletroeletrônicos. O plástico de carcaças de celulares pode ser reciclado e transformado em novas embalagens ou em outros produtos derivados desse material.
Mito 2: Pode jogar os eletroeletrônicos no lixo comum ou reciclável
Fake! Os eletroeletrônicos são compostos por diferentes materiais, como plásticos, vidro, metais ferrosos e não ferrosos, e em alguns casos, metais pesados. Por isso, precisam ser encaminhados para processos específicos de reciclagem.
Segundo professores especialistas da Universidade de São Paulo (USP), os diversos metais e plásticos encontrados em eletroeletrônicos, pilhas e baterias podem oferecer riscos ambientais quando descartados de forma inadequada, poluindo o solo e a água, além de impactar a saúde da população.
Mito 3: Reciclar lixo eletroeletrônico não faz diferença
Fake! A reciclagem reduz a emissão de gases de efeito estufa, diminui o consumo de água na fabricação de novos produtos, evita a poluição ambiental, além de contribuir para a mineração urbana, como comentamos anteriormente. A destinação correta evita o acúmulo de resíduos tóxicos e potencializa a economia circular para benefício de toda a sociedade.
Outro ponto importante é que a reciclagem também gera empregos e movimenta a economia. Empresas especializadas no processo de desmontagem e reaproveitamento de componentes contribuem para a formação de um mercado sustentável, promovendo renda e desenvolvimento econômico.
Somente a Green Eletron já acumula um número expressivo de coleta em nove anos de atividade: mais de 19 mil toneladas de eletroeletrônicos (o equivalente ao peso de 12.700 carros populares) e mais de 1 mil toneladas de pilhas e baterias (cerca de 10 milhões de pilhas AA). Muita coisa, não é?
Reciclar lixo eletroeletrônico não dá trabalho, é só descartá-lo em nossos coletores!
Isso é fato, descartar corretamente os eletroeletrônicos é mais fácil do que parece.
Nós, da Green Eletron, contamos com mais de 1.600 pontos de coleta de produtos eletroeletrônicos e pilhas em 370 cidades e mais de 10.000 pontos de coleta exclusivos de pilhas, distribuídos por mais de 1.200 municípios em todos os estados.
Basta localizar o PEV mais próximo por meio deste link e levar os itens sem uso.
Agora que os mitos foram desvendados, a solução está ao seu alcance. Faça parte desse movimento em prol do meio ambiente e acompanhe nossas mídias sociais!
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