O Acordo Setorial para a logística reversa de eletroeletrônicos deixa claro que as empresas fabricantes, importadoras, distribuidoras e comerciantes são as responsáveis por dar a destinação final correta ao lixo eletrônico descartado pelos consumidores. Porém, elas podem escolher se querem criar um modelo de logística reversa individual ou juntar-se a um coletivo, como o da Green Eletron, ou fazer os dois.
As metas estabelecidas no acordo são com base nas quantidades, em peso, de equipamentos que as empresas colocaram no mercado no ano de 2018 e devem começar a ser cumpridas a partir de 2021. Mas quais são as vantagens de participar de um sistema coletivo para fazer a logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas?
A principal vantagem é a econômica. Ao participar de um sistema coletivo de uma gestora sem fins lucrativos, todas as metas das associadas são somadas, mas os custos da operação são divididas entre todas. Porém, o cálculo da contribuição individual é proporcional a quantidade que deve ser reciclada e os tipos de produtos de cada marca. Os gastos incluem:
Ao fazer a divisão, o valor total da operação por empresa é reduzido significativamente, em comparação com os gastos para manter um sistema individual, além da gestão de todo o processo ser terceirizada para a entidade gestora.
A segunda principal vantagem de participar de um sistema coletivo é a praticidade. Criar um modelo de logística reversa para eletroeletrônicos, pilhas e baterias portáteis envolve uma série de controles e atividades administrativas que demandariam tempo de todas as empresas, mas que podem ser otimizadas ao centralizar tudo em apenas uma entidade.
Por exemplo, as verificações para o processo de homologação das empresas recicladoras e o trabalho constante de representação e negociação com órgãos públicos para facilitar o funcionamento do programa em nível nacional (redução de impostos, criação de metas, campanhas, entre outros). Além disso, é preciso reportar ao governo o atendimento às metas estabelecidas no Acordo Setorial todos os anos.
Outras questões como o estabelecimento de parcerias com o comércio para a instalação de coletores, cálculo da distribuição dos locais para instalação dos PEVs, participação em eventos e campanhas também podem ser feitas mais rapidamente e de forma mais efetiva.
O que nos leva para outro ponto importante. A facilidade do consumidor de encontrar informações corretas sobre o descarte adequado do lixo eletrônico. Ao designar uma gestora para realizar todas as etapas exigidas para fazer um sistema de logística reversa girar, é possível centralizar todas as informações em um site, criar uma identidade visual que se torna referência para o consumidor, facilitando essa comunicação com as pessoas, que são as responsáveis por possibilitar o cumprimento das metas.
Conheça as marcas que já aderiram ao sistema coletivo da Green Eletron e que garantem o descarte sustentável de seus produtos.