Um assunto que ainda gera muita dúvida e confusão quando falamos sobre a gestão de resíduos eletrônicos são as diferenças entre Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Logística Reversa B2B e B2C.
Para acabar de vez com todas as incertezas referentes ao tema e para você ou sua empresa saberem dos deveres em relação ao descarte correto dos resíduos eletrônicos, trouxemos abaixo um resumo que vai facilitar a sua compreensão. Confira:
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) – toda empresa que gera algum tipo de resíduo que não seja domiciliar, deve ter um procedimento para destinação correta dos resíduos gerados em sua unidade e fazê-lo de forma efetiva. É o caso de indústrias, estabelecimentos comerciais, shopping centers, hospitais, serviços públicos de saneamento, mineração, construção civil, etc. Todos esses locais devem ter um PGRS, ou Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em sua unidade para tratar os resíduos gerados em seu processo produtivo.
Para as empresas que lidam com resíduos eletrônicos, além da PGRS, um acordo setorial assinado em 2019 também define que é responsabilidade delas implementar a logística reversa e garantir a destinação correta desses aparelhos que não têm mais uso.
Logística Reversa B2B (business to business) – esse tipo de logística reversa diz respeito às relações entre empresas. Ocorre, por exemplo, quando uma empresa ou fabricante de computadores vende seus produtos para um banco. Quando esses produtos não têm mais utilidade para o comprador, no caso o banco, a empresa fabricante se responsabiliza pela busca e seu envio para a reciclagem, reúso ou descarte ambientalmente correto.
Logística Reversa B2C (business to consumer) – é a logística reversa que se dá com resíduos pós consumo de uso doméstico, ou seja, de equipamentos que a gente tem na nossa casa, como celulares, notebooks, impressoras etc.
Após o fim da vida útil desses equipamentos, ou se eles estiverem danificados de forma irreparável, o consumidor os encaminha até um ponto de descarte. A partir daí, a própria empresa fabricante se encarrega da responsabilidade de dar um destino ambientalmente correto dos resíduos ou opta por participar de um sistema coletivo que conta uma uma entidade gestora, como a Green Eletron, que se encarrega de implementar e gerenciar todo o sistema.