As 92 unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do estado de São Paulo se tornaram Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) da Green Eletron para pilhas.
A partir de agora, 1 milhão de estudantes da instituição, além dos profissionais que atuam na rede, poderão fazer o descarte ambientalmente correto nesses locais, possibilitando a reciclagem dos produtos.
Além de coletar o material em desuso, a parceria influencia o desenvolvimento de assuntos educacionais sobre economia circular e sustentabilidade, que serão ainda mais abordados a partir da instalação dos coletores.
O gerente de Infraestrutura e Suprimentos do Senai-SP, Getulio Rocha Junior, diz que “através da disseminação de ações como esta, podemos contribuir muito na mudança de mindset da sociedade”.
E para a Green Eletron, a aliança também vai além da expansão. Ademir Brescansin, gerente executivo da gestora sem fins lucrativos de logística reversa de pilhas e eletroeletrônicos, destaca que além da maior capilaridade da entidade, outro forte ganho é a presença no ambiente escolar.
“A educação é um dos pilares para alcançarmos uma economia circular sustentável e confirmar que eletrônico não é lixo”, disse Ademir referindo-se ao movimento de incentivo à reciclagem de lixo eletrônico no Brasil liderado pela Green Eletron.
Vídeo: Eletrônico Não É Lixo
Para descartar, alunos e profissionais do Senai-SP devem levar as pilhas ao coletor instalado em cada escola. Materiais maiores, como aparelhos de televisão, não serão recebidos nas unidades do Senai-SP, mas há a opção do descarte em outros pontos ou a retirada do material em casa, que pode ser agendada pelo link a seguir:
Descarte de aparelhos elétricos e eletrônicos: saiba como pedir uma coleta em casa.
Reciclagem de lixo eletrônico
Um relatório da Universidade das Nações Unidas mostrou que o Brasil descartou, apenas em 2019, mais de 2 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, sendo que menos de 3% disso foi reciclado.
O lixo eletrônico é um dos desafios da gestão de resíduos em todo o planeta, já que o número de dispositivos desse tipo cresce a cada ano.
Além de sobrecarregar os aterros sanitários, os componentes químicos são prejudiciais ao meio ambiente caso descartados e manuseados de forma incorreta, com potencial de contaminação do solo e de cursos d’água.
Também representam um grande desperdício, já que, quando reciclados, eles podem ser convertidos em matéria-prima para diferentes indústrias. Afinal, insumos são recursos limitados na natureza e o descarte correto permite o seu reaproveitamento e a diminuição das emissões de CO2.