Coronavírus: saiba como higienizar seu celular sem prejudicar o aparelho

Com a pandemia do novo coronavírus, a higienização de objetos passou a fazer parte do cotidiano de todos. Isso porque o vírus pode ser transmitido através dessas superfícies, podendo sobreviver em superfícies de vidro, por exemplo, por até 4 dias, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Então, o uso de desinfetantes para limpá-los se tornou uma importante ferramenta na contenção da doença. Celulares, tão úteis e essenciais na atualidade a ponto de não saírem das nossas mãos, não ficam de fora dessa lógica. 

Eles precisam ser higienizados, mas com cuidado para que o seu desempenho não seja comprometido. Indiretamente, a limpeza correta coopera também com o meio ambiente, porque preserva o tempo de vida útil do aparelho, impedindo a necessidade de uma troca e, consequentemente, diminuindo o montante de resíduos eletrônicos descartados. 

Não é só por causa da Covid-19 que a assepsia dos nossos smartphones é necessária. Segundo especialistas, um telefone pode conter mais bactérias, fungos e vírus do que a tampa de um vaso sanitário público, ou a sola de um sapato. Por isso, entender como limpá-los da forma correta nos protege não apenas no contexto da pandemia, mas no dia a dia também. Entenda como higienizar de forma segura seu celular, com dicas baseadas em sugestões da Fiocruz, de biomédicos especializados e os fabricantes dos aparelhos.

Primeiro, é preciso prestar atenção ao desinfetante utilizado. A opção mais efetiva é o álcool 70% isopropílico, vendido em lojas de materiais eletrônicos. Este produto tem concentração de água de menos de 1%, impedindo que os componentes do aparelho oxidem.

• lembre-se de higienizar as mãos com álcool em gel antes de começar;
• mantenha o celular desligado durante todo o processo;
• nunca borrife qualquer produto de limpeza no celular;
• para limpar use uma microfibra, que não solte fiapos, macia e seca para aplicar o produto no aparelho;
• nada de exageros, o pano não precisa ficar encharcado de álcool isopropílico;
• evite aplicar o produto diretamente na tela do celular, que é feita de um vidro específico, muito sensível ao toque;
• tome cuidado para que o desinfetante não caia nas entradas USB e auxiliar do celular;
• depois da higienização, espere que o telefone seque completamente antes de religá-lo.

Importante lembrar que essas medidas não substituem o uso de máscara em locais públicos, distanciamento social e a higienização das mãos como medidas de contenção da Covid-19. Cuidados como esses oferecem uma barreira extra de proteção durante a pandemia, além de garantirem o funcionamento do seu celular.

Medidas que preservem e estendam a vida útil dos eletrônicos se encaixam no discurso da economia circular, muito defendido pela Green Eletron. Quanto mais tempo durarem os nossos equipamentos, menos descartaremos, mesmo que sejam reciclados. Afinal, o mundo ideal é um em que não haja lixo de nenhum tipo e para isso temos que ser mais conscientes também com o consumismo sem uma real necessidade. No entanto, se seu telefone celular realmente não tiver conserto, veja aqui onde descartá-lo de forma responsável.

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